domingo, 5 de junho de 2011

"...tão fundidos não percebem por ai!"

“... sentada no auditório.
Estou cansada fisicamente.
E, chegando às raias do absurdo de afirmar que também moralmente.
Vergonha da  constante da violência - palavras e gestos.
Da falta de compreensão entre pessoas, pessoas e pessoas.
Cada vez mais, me pergunto para que  a Princesa Isabel assinaste a carta de  libertação, se:
- Continuo escrava do capitalismo.
- Da ausência de cidadania, respeito, solidariedade e tantas outras palavrinhas;
- Do cotidiano de um (a) trabalhador (a)- caderneta, aulas livros, provas e...
- Horário, ponto, regras cá, lá e muito mais;
- Imposto de tudo;
- Salário para esticar.
Nada de mudanças do governo nem do espaço.
A cabeça retorna para o aqui.
Um sol belíssimo lá fora.
E a espera da  palestra chata e o  mesmo  bate papo de Teacher's reunidos.
_ roupa, moda, ostentação, etc.
Isso me adoece.
Para esquecer essa desgrenha, atraso, chatice e ainda manter a  paciência. È o jeito o refúgio  no submundo  palavras.
Que o desejo escondido não sabe onde, pode ser extravasado com a singela frase ‘vá tomar  no C´.
Gritar.... Gritar .... Gritar.
Para esse povo alienado que diz que tem  excelente  condição profissional, pessoal e coletiva.  Que baita mentira. Tão fundidos  e não percebem.
Como calada sou pior que falando, fico apenas escutando e jogando fora o que  não quero morada em meu’s hoje’s!”
Irane Castro
Beco da Preta
São Luís-Maranhão.



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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley